O Hospital de Braga está a terminar o procedimento de adesão aos acordos coletivos de trabalho, para universalizar o horário de 35 horas semanais e garantir as atualizações salariais. O derradeiro objetivo é, segundo o comunicado do hospital, “garantir a igualdade” entre os profissionais, valorizando-os e motivando-os.
O ministro da Saúde disse, hoje, que a adaptação dos hospitais às 35 horas de trabalho semanais está a decorrer, garantindo que, até ao final do mês de julho, esta primeira fase estará “ajustada e estabilizada”.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai encerrar provisoriamente 48 camas em diferentes especialidades devido à entrada em vigor das 35 horas semanais, adiantou hoje esta unidade de saúde.
A Maternidade Alfredo da Costa (MAC) encerrou três salas de parto devido à falta de profissionais de saúde, após a passagem às 35 horas semanais, denunciou hoje a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE).
O ministro da Saúde afirmou que 98% das 21 mil camas existentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) não registaram qualquer instabilidade com a passagem às 35 horas de trabalho semanais.
A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) foi autorizada, pelos Ministérios da Saúde e das Finanças, a contratar 20 profissionais de saúde para colmatar as necessidades face à reposição para as 35 horas de trabalho semanais.
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) vai contratar 72 novos profissionais de saúde para colmatar as necessidades decorrentes da passagem das 40 para 35 horas semanais, anunciou hoje esta unidade de saúde.
O ministro da Saúde remeteu para o outono a eventual contratação de mais profissionais de saúde para suprir a passagem às 35 horas semanais, admitindo que não será possível contratar, este ano, o número desejável de trabalhadores.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.