Organizado pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), o 37.º Encontro Nacional de MGF – inicialmente previsto para março, em formato presencial – decorreu em modo exclusivamente online, de 21 de setembro a 1 de outubro, sob o mote “MGF: Projetar 20-30”.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar considerou ontem “muito pouco” o reforço de até 90 milhões de euros nos cuidados de saúde primários previsto no OE2021, quando comparado com o que é investido em “bancos falidos”.
Na sequência de algumas críticas recentes por parte do Governo, mas também da opinião pública, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) veio hoje reforçar, em comunicado enviado às redações, que “os médicos de família (MF) portugueses continuam, tal como sempre estiveram, empenhados em proporcionar os melhores e mais adequados cuidados de saúde a todos os seus utentes”.
Repensar e reformular o relatório das Carreiras Médicas – criado por via do DL n.º 310/82 – é uma necessidade identificada pela Ordem dos Médicos (OM) e é uma preocupação partilhada pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) que, como tal, decidiu incluir no programa do seu 37.º Encontro Nacional um debate “incontornável”, intitulado “Carreira Médica – avançar é preciso!”.
Mais de um mês depois do lançamento do concurso para a colocação de 365 novos médicos de família (MF), estes especialistas ainda não se encontram no ativo, numa altura em que há quase um milhão de utentes sem MF atribuído a nível nacional.
O futuro tem hoje 5 dias! Inacreditável! Quem é que tem agenda para mais de 5 dias? A pandemia COVID-19 alterou profundamente a vida quotidiana, a prestação de cuidados de saúde e a organização dos serviços de saúde está totalmente alterada. O isolamento social é a orientação primordial de confrontação da pandemia. Mas é necessário promover o apoio de proximidade essencial e aprender a fazê-lo em segurança.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) defendeu hoje que os centros de saúde devem atender as pessoas com a porta fechada, sendo as consultas substituídas por “avaliações sumárias” por telefone.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.