Um novo relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças e da Organização Mundial da Saúde conclui que, após 20 anos, as mortes por tuberculose aumentaram, tornando-se na segunda doença infeciosa mais mortífera, a seguir à COVID-19 - 0.8 mortes por 100 mil pessoas.
A taxa de notificação de tuberculose em Portugal baixou de forma significativa no primeiro ano da pandemia, aumentou o tempo de diagnóstico e as autoridades esperam um crescimento do número de casos nos anos seguintes.
As mortes por tuberculose aumentaram “pela primeira vez em mais de uma década”, na sequência da resposta global contra a COVID-19, que “fez retroceder anos de progressos”, constatou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Centro de Investigação e Saúde da Manhiça (CISM), província de Maputo, sul de Moçambique, vai estudar a eficácia de uma vacina usada contra a tuberculose no país na luta contra a covid-19, anunciou hoje a entidade.
A taxa de incidência da tuberculose em 2018 situou-se em 20,8 casos por 100.000 habitantes, representando um aumento de 21,5% em relação aos dois anos anteriores e um novo máximo desde 2010, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Uma equipa internacional, liderada por investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), concluiu que a diversidade genética da bactéria que provoca a tuberculose pode influenciar a forma como a doença se manifesta.
A tuberculose é ainda um dos maiores problemas mundiais de saúde pública. Devido ao Mycobacterium Tuberculosis, hoje em dia morrem mais pessoas por tuberculose em todo o mundo do que por qualquer outra doença infeciosa curável.
O Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) e a Coalition Plus organizam no dia 29 de novembro, no Refeitório dos Monges, na Assembleia da República, a Sessão de Apresentação da Rede Lusófona – Acelerar as respostas às epidemias do VIH, hepatites virais e tuberculose.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.