A criação do Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP) está prevista numa proposta de lei - já enviada à Assembleia da República - que institui um sistema de vigilância em saúde pública (SP) e que terá como função principal identificar situações de risco
Organizado pela Direcção-Geral da Saúde - em conjunto com a Escola Nacional de Saúde Pública e a Associação Portuguesa para a Promoção desta especialidade - o I Congresso Nacional de Saúde Pública reuniu, em Lisboa, os principais responsáveis nacionais do sector. Na abertura dos trabalhos, a 14 de Abril, a ministra da Saúde, Ana Jorge, reconheceu a necessidade de "reconduzir a Saúde Pública à sua missão primordial: ser o pilar técnico do SNS" e anunciou a criação de um Conselho Nacional de Saúde Pública, um órgão consultivo do Governo com comissões especializadas em vigilância e emergência.
A criação do Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP) está prevista numa proposta de lei - já enviada à Assembleia da República - que institui um sistema de vigilância em saúde pública (SP) e que terá como função principal identificar situações de risco, analisar os dados relativos a doenças transmissíveis e preparar planos de contingência face a situações de emergência, "ou tão graves como a de uma eventual calamidade publica", explicou a governante.
Na sua intervenção, Ana Jorge, salientou que períodos de crise, como o que se vive actualmente, "exigem uma atenção redobrada" aos grupos mais vulneráveis - uma tarefa que deve ser atribuída à SP. "Para isso, são necessários serviços de saúde pública com dimensão, recursos e massa crítica epidemiológica", reconheceu a inquilina da João Crisóstomo.
Para a ministra, é fundamental redireccionar o exercício da SP no sentido de "defender, proteger e promover a saúde das populações, conhecer e vigiar a suas doenças, bem como os seus factores determinantes". Neste sentido, a governante reconheceu a necessidade de "reconduzir a Saúde Pública à sua missão primordial: ser o pilar técnico do Sistema Nacional de Saúde (SNS)".
Ana Jorge sublinhou que a SP tem de ser "cada vez mais especializada e diferenciada", praticada em equipa e integrada numa rede para dar resposta às exigências que se colocam a Portugal nesta área.
No processo de reflexão da minha prática clínica, levo em conta para além do meu índice de desempenho geral (IDG) e da satisfação dos meus pacientes, a opinião dos Outros. Não deixo, por isso, de ler as entrevistas cujos destaques despertam em mim o interesse sobre o que pensam e o que esperam das minhas funções, como médico de família. Selecionei alguns títulos divulgados pelo Jornal Médico, que mereceram a minha atenção no último ano: