O ministro da Saúde admitiu que tem havido "más interpretações" na aplicação das isenções de taxas moderadoras aos doentes oncológicos, indicando que espera que estes problemas não se continuem a repetir
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O ministro da Saúde admitiu que tem havido "más interpretações" na aplicação das isenções de taxas moderadoras aos doentes oncológicos, indicando que espera que estes problemas não se continuem a repetir.
A garantia foi dada aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, que ouviram Paulo Macedo ontem.
"Temos tido, infelizmente, diversas más interpretações. Penso que após a segunda circular da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a questão fique clara", indicou o governante.
A situação tinha sido denunciada no final do mês passado pelo "pai" do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut.
Aos deputados, o ministro recordou que os doentes oncológicos estão totalmente isentos do pagamento de taxas moderadoras em todos os tratamentos e consultas ligados à sua condição de doença.
Nas restantes situações estão isentos caso tenham uma incapacidade superior a 60 por cento.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.