Ana Catarina Lima, estudante da Universidade do Minho e Nuno Silva, estudante da Universidade do Porto foram seleccionados entre mais de 70 candidatos de universidades portuguesas para representar Portugal na edição deste ano do Biotechnology Leadership Camp (BioCamp) que se realiza entre os dias 24 a 27 de Agosto na sede da Novartis, em Basileia (Suíça) e no qual participa um grupo restrito de 60 estudantes de todo o mundo, com o objectivo de conhecer melhor como funciona uma empresa farmacêutica de investigação e desenvolvimento.
A estudante da Universidade do Minho, Ana Catarina Lima, tirou o mestrado em Engenharia Biomédica e posteriormente integrou o programa MIT Portugal. Actualmente está a desenvolver um projecto na área dos Biomateriais no âmbito do programa doutoral em Sistemas de Bioengenharia.
Nuno Silva, estudante da Universidade do Porto, é mestre na área da Bioquímica e está actualmente a finalizar o doutoramento em Metabolismo - Clínica e Experimentação.
O BioCamp é um programa pioneiro, lançado em 2004, que tem como objectivo atrair jovens talentos de universidades de todo mundo, oferecendo-lhes a possibilidade de conhecer melhor a indústria farmacêutica, em especial a Novartis, contactando com os representantes de topo da empresa e gerando uma aproximação à biotecnologia. Ao interagir com um conjunto de gestores experientes, investigadores de sucesso e outros especialistas convidados, os alunos aprendem o que é preciso para criar os avanços biotecnológicos que estão a mudar o mundo. É também uma oportunidade para construir uma rede de contactos com outros estudantes de todo o mundo.
Entre os temas a abordar no Biotechnology Leadership Camp deste ano, destacam-se a biotecnologia e tendências globais, o desenvolvimento de um produto biotecnológico e as oportunidades de carreira na indústria farmacêutica e biotecnológica. Para além disso, os participantes serão desafiados a delinear um plano de negócio, ficando a conhecer melhor o que é preciso e quais os desafios a enfrentar na criação e desenvolvimento de uma companhia biotecnológica.
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Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.