Os sindicatos dos médicos apelaram ontem a uma “intervenção política” do primeiro-ministro que permita desbloquear as negociações com o Ministério da Saúde e afirmaram-se disponíveis para voltar ao diálogo no dia seguinte ao fim da greve.
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.