A alimentação inadequada é o principal fator de risco para a saúde, perda de qualidade e anos de vida.
Quem o diz é a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantando que “se modificarmos os hábitos alimentares evita-se carga de doença, mal-estar e perda de anos com vida saudável”, sublinhou a responsável durante o lançamento de uma nova campanha do governo, destinada a reduzir o consumo de açúcar.
Graça Freitas frisou que a alimentação inadequada é “um fator de risco importantíssimo” e que escolher bem significa estar devidamente informado e esclarecido.
"O Açúcar Escondido nos Alimentos" é o nome da campanha para qual foi hoje assinado um protocolo com quatro estações televisivas - RTP, SIC, TVI e Porto Canal. A campanha, financiada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e inserida no Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, visa alertar os portugueses para os perigos que podem esconder-se nos rótulos dos alimentos e para o risco associado ao elevado consumo de açúcar.
Graça Freitas sustentou que o esclarecimento implica um processo de comunicação no qual os media e as redes sociais são “fatores muito importantes” na hora de capacitar os cidadãos para fazerem a escolha mais acertada.
O lançamento da campanha contou com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e a participação do humorista Herman José, da atriz Joana Solnado e do ator Lourenço Ortigão, coincidindo com o dia em que foi formalizado o protocolo com as quatro estações televisivas.
De acordo com dados governamentais, cerca de um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso ou já sofre de obesidade e considerando a população adulta essa percentagem ultrapassa os 50 por cento.
Era 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o estado de Pandemia por COVID-19 e a organização dos serviços saúde, como conhecíamos até então, mudou. Reorganizaram-se serviços, redefiniram-se prioridades, com um fim comum: combater o SARS-CoV-2 e evitar o colapso do Serviço Nacional de Saúde, que, sem pandemia, já vivia em constante sobrecarga.