A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) tornou pública a sua “indignação” face à “atitude deste ministério que, mais uma vez, sem apresentar qualquer justificação, adia a reunião agendada” para ontem.
“Constata-se objetivamente a recusa em negociar e o total desrespeito e falta de consideração pelos médicos”, pode ler-se no comunicado emitido pela FNAM.
“A FNAM reitera as suas reivindicações, já tornadas, públicas para as quais continua sem obter qualquer resposta”, afirmou, acrescentando que “este Ministério da Saúde não nos dá alternativa que não seja mantermos as formas de luta já anunciadas, nomeadamente a greve agendada para os dias 8, 9 e 10 de maio!”.
Era 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o estado de Pandemia por COVID-19 e a organização dos serviços saúde, como conhecíamos até então, mudou. Reorganizaram-se serviços, redefiniram-se prioridades, com um fim comum: combater o SARS-CoV-2 e evitar o colapso do Serviço Nacional de Saúde, que, sem pandemia, já vivia em constante sobrecarga.