O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, lamentou a morte de António Arnaut, conhecido como o “pai” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Foi através das redes sociais que Carlos Cortes mostrou o seu pesar pela morte do antigo ministro dos Assuntos Sociais e fundador do SNS, que faleceu hoje em Coimbra, aos 82 anos.
"Foi com uma profunda tristeza que recebi esta notícia. Além de tudo o que será dito sobre ele como político, como escritor, como advogado, era um ser humano dotado de uma incomparável bondade”, começa por dizer na publicação de Facebook.
Carlos Cortes considera-se um privilegiado por tido oportunidade de conhecer um dos nomes mais emblemáticos da Saúde em Portugal: “Tive o privilégio de o conhecer e de trocar frequentemente conversas apaixonadas. Sempre o vi tratar todos por igual, sempre senti nele alguém que defendia a razão. Sempre ativo, sempre empenhado, sempre preocupado com os outros. Um humanista verdadeiro, um amigo de todos.
“Sentimos e sentiremos tanto a sua falta. Um abraço enorme para um Homem que nos marcou a todos", concluiu.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.