Hospital de S. João abre novo espaço de tratamento oncológico pediátrico
DATA
21/06/2018 12:09:40
AUTOR
Jornal Médico
ETIQUETAS




Hospital de S. João abre novo espaço de tratamento oncológico pediátrico

A Consulta Externo de Pediatria do Hospital de São João, no Porto, conta a partir de sexta-feira com instalações remodeladas, incluindo um espaço dedicado ao tratamento oncológico para crianças e jovens em ambiente totalmente pediátrico, anunciou, hoje, a instituição.

O novo espaço, situado junto às consultas externas do hospital, representa uma solução provisória, uma vez que o Ministério das Finanças ainda não desbloqueou as verbas prometidas pelo Governo para as obras de construção da nova ala pediátrica.

Em comunicado, enviado à agência Lusa, a administração do hospital esclarece que as obras de remodelação do novo centro ambulatório decorreram durante oito meses e fazem parte do processo de renovação de toda a Consulta Externa, que visa “dar mais segurança e conforto aos doentes e seus acompanhantes, bem como aos profissionais”.

Recorde-se que vários pais denunciaram a prestação de cuidados a crianças com cancro, afirmando que a mesma é feita num corredor, sublinhando também o mau estado de conservação dos quartos de internamento, nomeadamente a existência de buracos na parede, que deixam entrar frio.

Note-se, ainda, que há dez anos que este hospital tem um projeto para construir uma ala pediátrica, no entanto o serviço tem sido prestado em contentores.

O projeto, denominado “Joãozinho”, está avaliado em cerca de 22 milhões de euros (ME). Embora o hospital tenha cerca de 19 ME depositados numa conta, continua à espera de luz verde do Ministério das Finanças para que os possa utilizar.

A inauguração do novo espaço de tratamento oncológico pediátrico no Hospital São João está agendada para amanhã às 11:00 horas.

O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.