No âmbito do Dia Mundial da Trombose, que se assinala a 13 de outubro, a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) pretende consciencializar toda a população para a importância da prevenção, tratamento e identificação das complicações associadas a tromboembolismo venoso.
“A trombose venosa profunda ocorre quando se forma um coágulo numa veia profunda, geralmente nas pernas, dificultando o correto fluxo sanguíneo. Em certos casos, esse coágulo pode desprender-se ou fragmentar-se e, por sua vez, deslocar-se até aos pulmões, provocando uma embolia pulmonar”, explica o presidente da SPMI, João Araújo Correia.
Atualmente, “uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morre de doenças relacionadas com a trombose, das quais se destacam o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral e o tromboembolismo venoso”, indicou o especialista.
Segundo o internista, “a identificação dos doentes em risco, mediante a recolha de um conjunto dirigido de informações, permite determinar um risco elevado, moderado ou baixo de desenvolver coágulos nas veias das pernas e/ou no pulmão”.
A 4.ª Reunião Anual da SPMI vai assinalar o Dia Mundial da Trombose já este sábado, no Hotel Olissippo Oriente, em Lisboa. O encontro terá como tema central as “Convergências na Doença Vascular Pulmonar”. No entanto, serão abordadas outras temáticas como, por exemplo, a “Trombose e cancro” e a “Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crónica”.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.