A cobertura da campanha de vacinação contra o sarampo e a rubéola em Cabo Verde atingiu os 94,6%, revelou o ministro da Saúde cabo-verdiano.
Em declarações aos jornalistas, Arlindo do Rosário mostrou-se bastante satisfeito com os resultados da campanha vacinal, que decorreu recentemente no arquipélago.
“Obtivemos uma taxa de vacinação de 94,6% a nível nacional”, afirmou, ressalvando, no entanto, que os números não são iguais em todos os concelhos. Por exemplo, a cidade da Praia, que inicialmente registava maiores dificuldades, terminou a campanha com uma taxa de cobertura de 97,3%.
“Consolidámos o que já tínhamos relativamente à cobertura de rotina do sarampo, superior a 95%”, adiantou o ministro, manifestando-se empenhado para que Cabo Verde consiga a certificação de país livre do sarampo.
“Será, de facto, uma grande vitória e sucesso para a saúde de Cabo Verde”, frisou.
Recorde-se que a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola, desenvolvida pelo Ministério da Saúde e da Segurança Social, através do Programa Alargado de Vacinação (PAV), com o apoio do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), decorreu entre os dias 7 e 13 de novembro.
A vacinação incidiu sobre todas as crianças entre os nove meses e os quatro anos, 11 meses e 29 dias. O objetivo passava por eliminar o sarampo em Cabo Verde e na região africana, bem como a interrupção da transmissão do vírus da rubéola congénita.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.