Atualmente, a insuficiência cardíaca (IC) afeta cerca de 380 mil pessoas em Portugal e as estimativas apontam para que, em 2060, acometa um número superior, atingindo as 500 mil. Perante este cenário, o Grupo de Estudos de Insuficiência Cardíaca (GEIC), da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), organizou, num apelo à ação, o colóquio “Tempo de Agir – Portugal, 400 mil doentes com IC: organizar, AGORA!”, no passado dia 24 de janeiro, em Lisboa.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.