Embora não reconheça que o colesterol elevado signifique que uma pessoa terá maior risco de contrair a doença provocada pelo novo coronavírus, sublinha que, em caso de infeção, este é um fator que condiciona maior risco de ocorrência de um evento cardiovascular ou de uma complicação da própria Covid-19.
Neste âmbito, recordou que dois terços da população portuguesa têm níveis de colesterol elevado e destaca-o como o “inimigo principal” da doença aterosclerótica e como o “fator de risco mais importantes de todos”, do ponto de vista da cardiopatia isquémica.
Num balanço do último mês e meio, frisou a quebra de 200 mil urgências, um número que descreve como sendo “extremamente significativo” e que, a par com o abandono da medicação, contribuiu para o aumento da mortalidade.
Após destacar que, mesmo perante uma pandemia, não se pode descurar todas as doenças de base, como a dislipidemia, terminou a sua intervenção com uma mensagem positiva: “Estamos todos disponíveis para dar a volta a isto, mais uma vez”.
Assista às principais mensagens, aqui:
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.