A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu que Portugal “está muito atento” e a trabalhar de perto com as unidades pediátricas sobre a doença de Kawasaki, uma síndrome inflamatória que afeta crianças.
“Portugal está à altura, como os serviços de pediatria, que vão reportando quer a nível nacional, quer internacional, os sintomas, sinais e evolução, contribuindo assim para um maior conhecimento da doença”, afirmou.
Graça Freitas referiu que perante o aparecimento de um caso positivo, seja ele ou não inserido num surto, o País tem um “plano muito interventivo, rapidamente interventivo e ainda mais interventivo”.
O caso português de uma criança com uma “situação semelhante” e “quadro clínico parecido” à doença inflamatória grave associada à Covid-19 foi reportado internacionalmente, lembrou, acrescentando que Portugal tem estado a dar nota às autoridades internacionais das suas situações.
“A criança foi internada, teve uma situação clinicamente difícil, mas foi muito bem tratada e recuperou”, realçou.
Pedindo tranquilidade aos pais, numa altura em que as creches vão reabrir, a diretora-geral salientou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem capacidade para internar e tratar situações mais graves que venham a existir.
“Felizmente, e até à data, as crianças que temos tido doentes, independentemente de terem um quadro clínico mais ou menos grave, tiveram todas uma evolução positiva”, avançou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) procura provas sobre a ligação entre a Covid-19 e a doença de Kawasaki, revelou na sexta-feira o presidente da entidade, Tedros Adhanom Gebreyesus.
"As hipóteses iniciais indicam que essa síndrome pode estar ligada à Covid-19", afirmou o responsável em conferência de imprensa através da Internet, sublinhando que o estudo desta relação "é crítico e urgente".
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.