O número de consultas médicas e de enfermagem feitas nos centros de saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no primeiro semestre do ano, fixou-se nos 6.551.880, representado uma redução de 11% face a 2019.
De acordo com a informação avançada pela ARSLVT, e apesar de se registar uma quebra, o total atingido nos primeiros seis meses do ano foi “especialmente alavancado” pelas consultas à distância, que cresceram 69% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2020, médicos e enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários da ARSLVT realizaram um total de 6.551.880 consultas, que se dividiram entre 2.148.573 consultas de enfermagem e 4.403.316 consultas médicas.
“Este valor é especialmente positivo se tivermos em conta que março e abril foram meses de forte confinamento devido à Covid-19, que se traduziu na alteração da atividade das unidades de saúde”, defende a ARSLVT, em comunicado.
No total, as consultas destes profissionais diminuíram 11% face ao semestre de 2019, altura em que se contabilizaram mais de 7,3 milhões de consultas.
A realidade dos centros de saúde da região atestam a aposta nas consultas não presenciais, que aumentaram 38% no caso da enfermagem e 75% no que respeita às médicas.
Em sentido contrário, as consultas presenciais de enfermagem decresceram 23% e as médicas diminuíram em 33%.
A ARSLVT salienta ainda que, entre março e junho de 2020, só as Áreas Dedicadas à Covid-19 (ADC) realizaram mais de 62.300 consultas, 25.850 de enfermagem e 36.514 médicas.
“Da mesma forma, destaca-se que áreas como a Vacinação, Saúde Materna e Saúde Infantil, bem como as visitas domiciliárias e outras atividades asseguradas pelas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) da Região, continuaram a efetuar-se sem alterações mesmo durante os meses de confinamento, procurando garantir a continuidade de cuidados aos cidadãos de Lisboa e Vale do Tejo”, ressalva a ARSLVT.
No processo de reflexão da minha prática clínica, levo em conta para além do meu índice de desempenho geral (IDG) e da satisfação dos meus pacientes, a opinião dos Outros. Não deixo, por isso, de ler as entrevistas cujos destaques despertam em mim o interesse sobre o que pensam e o que esperam das minhas funções, como médico de família. Selecionei alguns títulos divulgados pelo Jornal Médico, que mereceram a minha atenção no último ano: