Em comunicado, o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, explica que “esta ação, além de possibilitar uma vacinação em escala e num espaço de tempo muito reduzido, servirá de piloto para um planeamento atempado, que será essencial para que o processo de vacinação seja rápido, cómodo e eficaz".
“Com isto descongestionamos também os centros de saúde para poderem apoiar os portugueses numa fase em que as doenças não-covid não podem ficar para trás”, acrescenta.
A Câmara Municipal do Porto pretende preparar a cidade para um processo seguro e robusto de vacinação, em larga escala, assim que houver vacinas para as 2ª e 3ª fases do processo de vacinação.
A consultoria e apoio na formação dos profissionais desta operação vai ficar a cargo do CHUSJ e do CHUP, garantindo que a mesma decorre dentro das melhores práticas clínicas, em linha com a experiência adquirida durante a primeira fase de vacinação com os seus profissionais de saúde.
A Unilabs Portugal irá assegurar a logística, operação, organização de fluxo e os técnicos de vacinação no espaço, aproveitando a experiência do rastreio neste tipo de centros, agora aplicados ao processo de vacinação. “Para este efeito, vai disponibilizar 12 linhas de vacinação. Este ‘drive-thru’de vacinação permitirá realizar até 2000 inoculações por dia”, pode ler-se em nota enviada.
“Temos desde a primeira hora manifestado toda a nossa disponibilidade e das nossas equipas no combate à pandemia, seja através da nossa capacidade laboratorial e de diagnóstico, seja através da instalação de infraestruturas técnicas e humanas que estejam mais próximas dos cidadãos”, refere o CEO da Unilabs, Luis Menezes.
“É por isso uma obrigação para nós, colocar oknow-howadquirido até aqui nos desafios que se apresentam nesta campanha de vacinação. Esperamos que este piloto possa fazer a diferença, permitindo vacinar mais pessoas, em toda a segurança, retirando pressão dos restantes serviços de saúde”, conclui.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.