Em comunicado, os investigadores referem que “apesar de alguma heterogeneidade nas metodologias, a proporção de pacientes infetados e não infetados corretamente detetada pelos testes de saliva foi de 83,9% e de 96,4%, respetivamente”.
O estudo indica que a segunda melhor amostra foi a recolhida na região profunda da garganta (DTS/POS), que “obteve uma melhor taxa de deteção correta da infeção (90,1%) do que a saliva, mas um valor bastante inferior para a correta deteção de não infetados (63,1%)”.
De acordo com informação divulgada pela Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz, “a capacidade de correta deteção de não infetados foi ainda mais baixa (25,4%) para amostras de expetoração, apesar da razoavelmente elevada sensibilidade na deteção de casos positivos (85,4%)”.
O trabalho de investigação propõe que, por se basear numa amostra fácil de recolher, “o teste de saliva pode aumentar significativamente a capacidade de testagem da população e promover a realização de testes rigorosos em locais como hospitais e clínicas ou escolas, aeroportos e lares”, pode ler-se em nota enviada.