O pagamento do subsídio de risco a profissionais de saúde, um apoio extraordinário criado no âmbito do combate à pandemia de Covid-19, vai avançar ainda este mês, de acordo com o comunicado emitido pelo Ministério da Saúde.
O documento esclarece que o Ministério da Saúde começa a pagar este mês o subsídio de risco aos profissionais de saúde e refere que já foi aprovada a portaria que regulamenta os procedimentos de atribuição deste subsídio extraordinário.
O artigo 291.º, da Lei 75-B/2020, de 31 de dezembro, estabeleceu a atribuição de um subsídio de risco extraordinário e transitório para os profissionais de saúde que estejam em contacto direto com pessoas suspeitas e doentes infetados com a doença Covid-19, com efeitos retroativos a janeiro de 2021. O mesmo artigo determina ainda, no seu ponto 2, que o pagamento é efetuado bimestralmente.
"Quer isto dizer que o início deste processo se vai verificar no mês de março, como, aliás, estava previsto. Ao contrário do que foi adiantado por alguns órgãos de comunicação social, o pagamento não poderia ocorrer em fevereiro, uma vez que o processamento só se pode fazer no mês seguinte, face à necessidade de se apurar quer a assiduidade do trabalhador, quer o período temporal das funções que conferem o direito ao subsídio aqui em causa", diz o comunicado do Ministério da Saúde.
Segundo o executivo, "o pagamento do subsídio de risco vai ser efetuado este mês nos hospitais que ainda não processaram os vencimentos e os restantes organismos da administração direta e indireta do Estado, integrados no Ministério da Saúde, também o farão, com efeitos a 01 de janeiro de 2021, no próximo processamento".
O primeiro-ministro, António Costa, tinha já avançado que o Governo "já mandou processar o pagamento do subsídio de risco devido aos profissionais" de saúde, Relativamente aos profissionais de outros setores, ainda estão as portarias em assinatura".
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.