Num prazo de dois anos, o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra conta ter concluída a requalificação do edifício da Cirurgia e Imagiologia, obra orçada em 27,9 milhões de euros.
A “intervenção (…) marcará de forma inexorável o IPO de Coimbra, a cidade e a região, uma vez que vai contribuir para uma melhoria significativa no cuidar do doente oncológico”, sublinha em comunicado enviado à agência Lusa, o conselho de administração daquela instituição de saúde.
A referida nota adianta que “esta obra implicará alterações no ‘campus’ hospitalar e área envolvente necessárias à sua execução, garantindo a atividade do IPO de Coimbra e a segurança de doentes e profissionais”.
O plano de requalificação global daquele ‘campus’ de saúde contempla, igualmente, a edificação de um novo bloco operatório, servido de duas salas cirúrgicas, em que será investido 1,8 milhões de euros.
O IPO de Coimbra estende os seus investimentos ao Setor de Virologia – integrado no Laboratório de Patologia Clínica – através de uma reconfiguração com um custo estimado de 200 mil euros, visando “capacitar a instituição e a região Centro de uma infraestrutura cabal do ponto de vista técnico e científico" para dar resposta laboratorial ao diagnóstico da COVID-19.
Finalmente, foram adquiridos dois novos aceleradores lineares, no valor total de 5,8 milhões de euros: a instalação do primeiro aconteceu em abril, estando apontada para novembro a chegada do segundo.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.