Vacinação pneumocócica gratuita alargada a mais doentes de risco
DATA
02/11/2021 16:20:30
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Jornal Médico
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Vacinação pneumocócica gratuita alargada a mais doentes de risco

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou as normas relativas à vacina contra a doença invasiva pneumocócica (DIP), recomendando-a  a todos os adultos com mais de 65 anos. Alargou, ainda, a sua gratuidade a doentes de risco a partir dos 18 anos.

A recomendação, conforme noticia a agência Lusa, foi divulgada em comunicado da DGS referente à vacina da DIP para adultos pertencentes a grupos de risco, cuja norma que vigorava desde 2015 foi agora atualizada.

É, assim, desde já recomendada a vacina polissacárida pneumocócica de 23 serotipos (Pn23) “a todos os adultos com 65 ou mais anos, entrando em vigor um regime especial com comparticipação de 69%”, anunciou a DGS.

Como já acontecia com a vacina conjugada de 13 serotipos (Pn13), a mesma nota assinala que a vacina Pn23 “passa a ser gratuita para pessoas maiores de 18 anos pertencentes a determinados grupos de risco clínico”. Grupos em que, além dos já definidos em 2015, estão incluídas pessoas com insuficiência respiratória crónica, refere a norma.

A vacinação gratuita “abrange agora também os candidatos a transplante, a partir do momento em que forem incluídos na lista de espera para esse procedimento”.

Por outro lado, as pessoas com 65 ou mais anos e com critérios clínicos para vacinação gratuita no SNS, no âmbito desta norma, podem optar por adquirir as vacinas na farmácia, auferindo igualmente do “regime especial com comparticipação de 69% que, neste caso, abrange também a vacina conjugada de 13 serotipos (Pn 13)”, acrescenta.

A vacinação gratuita de todos os jovens (até aos 18 anos) com fatores de risco clínico está prevista desde 2010.

É “fundamental a adequação periódica da estratégia vacinal, tendo em conta a evolução da epidemiologia, do conhecimento científico, da disponibilidade de vacinas no mercado, e ainda o aumento progressivo da gratuitidade para as pessoas pertencentes aos grupos de risco”, conclui o comunicado.

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