“Embora o stresse fisiológico no corpo não fosse um ambiente ideal para sustentar a função renal, os rins produziram urina e não foram rejeitados no curto prazo”, pode ler-se no documento divulgado a propósito do trabalho dos cientistas agora publicado.
Os peritos observam que o estudo proporciona “informações importantes” e reconhece várias áreas em que são necessárias pesquisas adicionais antes de o xenotransplante poder ser usado para ajudar a resolver a atual escassez de órgãos.
“Este estudo fornece conhecimento que não poderia ser gerado em modelos animais e aproxima-nos de um futuro onde o fornecimento de órgãos atende a tremenda necessidade", releva o autor principal do trabalho, Jayme E. Locke, da Universidade do Alabama, citado em comunicado.
De acordo com a publicação, na investigação foi usado um novo modelo humano pré-clínico para responder a várias questões críticas de segurança, por forma a promover este tipo de transplante em humanos vivos.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.