A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) recorda que a Ministra da Saúde, Marta Temido, não reuniu uma única vez com os representantes dos médicos, mesmo no contexto do combate à pandemia de COVID-19, “em que lhes exigiu todo o tipo de sacrifícios” Depois da ministra ser reconduzida, neste novo Governo, a federação revela estar disponível para reunir imediatamente.
Em causa está a falta de condições de trabalho para os médicos que representam o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A FNAM afirma que a pandemia reforçou ainda mais as fragilidades do sistema.
“Esta Ministra apresentou uma proposta para um novo Estatuto do SNS que é um verdadeiro boicote aos princípios da Lei de Bases da Saúde e uma machadada a um SNS público e universal, desvirtuando completamente a possibilidade de dedicação exclusiva dos médicos, transformando-a unicamente numa forma encapotada de lhes atribuir ainda maior carga horária”, lê-se em comunicado da FNAM.
A FNAM reflete sobre a marcação das greves amplamente exigida pelos médicos e não esconde o receio de que “esta recondução, por parte do Primeiro-Ministro, aparenta a vontade de prosseguir por este caminho, o que seria uma verdadeira infelicidade”.
Na esperança de que exista espaço para um novo processo de negociação, a FNAM requere assim uma reunião com a Ministra da Saúde, Marta Temido.
No processo de reflexão da minha prática clínica, levo em conta para além do meu índice de desempenho geral (IDG) e da satisfação dos meus pacientes, a opinião dos Outros. Não deixo, por isso, de ler as entrevistas cujos destaques despertam em mim o interesse sobre o que pensam e o que esperam das minhas funções, como médico de família. Selecionei alguns títulos divulgados pelo Jornal Médico, que mereceram a minha atenção no último ano: