“A DPOC é, claramente, uma doença desconhecida, o que é estranho, na medida em que é uma das principais causas de morte no nosso país”, assim o afirma António Morais na abertura do primeiro módulo da plataforma e-learning sobre doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), intitulado “Prevalência e impacto da DPOC em Portugal”. A ignorância sobre esta patologia é o primeiro fator a combater numa doença, com prevalência estimada entre os 10 e 15%. Assista ao módulo-vídeo.
O pneumologista do Centro Hospitalar e Universitário de S. João e presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) é o primeiro formador desta iniciativa do Jornal Médico, com o apoio da Bial e com o apoio científico da própria SPP, dirigida a profissionais de saúde.
Numa linguagem direta e assente nos mais recentes dados disponíveis, António Morais traça os factos e os números da DPOC, advertindo desde logo a necessidade de um estudo epidemiológico nacional, que permita à comunidade médica e decisora saber “em que fase estamos relativamente a esta doença tão relevante”, afirma.
É de notar que a prevalência da doença está relacionada com hábitos tabágicos e com a poluição, e que a maior parte dos doentes, classificados com DPOC, “não têm espirometria de base”.
O pneumologista aponta para o significativo impacto desta doença respiratória, atendendo à diminuição da capacidade de esforço, entre outras condicionantes graves, aponta a importância a delineação de um plano de reabilitação multidisciplinar.
“Prevalência e impacto da DPOC em Portugal” é o primeiro de um conjunto de sete módulos vídeo, disponíveis na plataforma, designada por Atualização e Formação em DPOC, dirigida a profissionais de saúde das áreas: Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna e Pneumologia, abrangendo ainda médicos internos do Ano Comum e outras especialidades com interesse na DPOC.
Para assistir aos módulos e conhecer os formadores, basta fazer a sua inscrição. Aceda à plataforma.
O regime remuneratório das USF modelo B há muito que é tema para as mais diversas discussões, parecendo ser unânime a opinião de que necessita de uma revisão, inexistente de forma séria desde a sua implementação.