No sétimo e último módulo da plataforma e-learning, os formadores António Bugalho, pneumologista dos Hospitais CUF Tejo e CUF Descobertas, e Cláudia Vicente, especialista em Medicina Geral e Familiar, na USF Araceti, abordam em que medida os médicos de família podem desempenhar um papel importante na deteção e referenciação para a consulta hospitalar de doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
De acordo com os especialistas, naquilo que concerne a DPOC, “o médico de família deverá abranger quatro competências major”. Na referenciação hospitalar, há que ter em consideração aspetos como “diagnóstico incerto ou não estabelecido, após realização de espirometria com prova de broncodilatação”, “sintomas desproporcionados para o grau de obstrução brônquica” ou “indicação para reabilitação respiratória, quando não disponível nos cuidados de saúde primários”.
Por sua vez, a referenciação para serviço de Urgência pode acontecer no caso de “insuficiência respiratória aguda”, “falha na resposta ao tratamento inicial” ou “cianose ou edema periférico”, nos quais, em último recurso, pode resultar numa transferência para uma unidade de cuidados intensivos.
Este e outros seis módulos-vídeo de Atualização e Formação em DPOC são destinados a profissionais de saúde das áreas: Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna e Pneumologia, abrangendo ainda médicos internos do Ano Comum e outras especialidades com interesse na DPOC. Aceda aos conteúdos através da plataforma.
Uma iniciativa do Jornal Médico, com o apoio da Bial e com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.