Na sequência da criação do Plano Estratégico do Ministério da Saúde para a Resposta Sazonal em Saúde – Inverno 2022-2023, a Direção-Geral da Saúde (DGS) iniciou a 16 de dezembro a publicação de um novo relatório semanal incidindo sobre a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população. A vigilância e a monitorização da resposta sazonal em saúde e a avaliação do risco apoiarão a gestão e a comunicação do risco neste âmbito.
As publicações concretizam-se às quintas-feiras, deixando de ser publicado o relatório semanal de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19 e o seu relatório de situação.
Integram no relatório indicadores analisados referentes à incidência das infeções respiratórias (gripe, COVID-19 ou infeção por vírus sincicial respiratório, a evolução da cobertura vacinal contra a gripe, Cuidados de Saúde Primários, episódios de urgência e de internamentos, ocupação das unidades de cuidados intensivos, contacto com o SNS 24 e INEM.
O relatório surge, deste modo, no âmbito do eixo da vigilância epidemiológica das infeções respiratórias e monitorização do sistema de saúde, bem como no decurso das atribuições da DGS entre as quais monitorizar o estado de saúde da população e seus determinantes, produzindo informação para o planeamento da saúde coordenar e assegurar a vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis e não transmissíveis, divulgar informação, comunicar o risco e as medidas a adotar no âmbito do Plano de contingência da saúde sazonal, bem como coordenar e assegurar os sistemas de alerta e resposta apropriada a emergências de Saúde Pública, a nível nacional.
Numa nota enviada, a DGS esclarece que nesta fase atual, importa vigiar a evolução das infeções respiratórias agudas, concluir o programa de vacinação sazonal para a COVID-19 e para a gripe e utilizar o SNS 24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde. A DGS relembra que devem, além disto, ser promovidas medidas de proteção individual, boas práticas no âmbito da prevenção e controlo da infeção, sobretudo em contextos onde esteja, pessoas mais vulneráveis em ambiente hospitalar ou em estruturas residenciais para pessoas idosas.
Este relatório integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersectorial, incluindo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP, a Administração Central do Sistema de Saúde, IP, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, as Administrações Regionais de Saúde, as Autoridades de Saúde de nível regional e local, o Instituto Nacional de Emergência Médica, IP, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a Agência Portuguesa do Ambiente e outros parceiros institucionais e académicos.
O primeiro relatório pode ser acedido aqui.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.