Considerando que o “Ministério da Saúde hostiliza médicos com piores condições de trabalho”, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) avança com a greve dos médicos esta semana, com concentração marcada para dia 8, às 15h, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
A Comissão Executiva da FNAM afirma ser “fundamental inverter este caminho de detioração do SNS, que o Ministério da Saúde tem imposto, e isso só será possível cuidando de quem cuida”.
Para que os médicos possam exercer o seu direito constitucional e aferir a possibilidade de aderir à greve, que acontecerá dias 8 e 9, a FNAM disponibiliza na sua página a informação necessária relativa aos serviços abrangidos, aos serviços mínimos e outras questões frequentes.
No dia 2 de Março, a FNAM comunicou ter saído da reunião negocial com o Ministério da Saúde “sem receber nenhuma proposta de grelhas salariais e quase sem avançar com as normas particulares de organização do trabalho médico”. Contudo, o Ministério da Saúde apresentou duas propostas, que não aceites pela FNAM, por esta entender que levariam a “perda de direitos e de piores condições de trabalho para os médicos”.
Como manifestou a FNAM: a “proposta do Ministério da Saúde abre a porta ao fim do limite das listas de utentes por médicos de família, o que representaria um retrocesso na proximidade dos cuidados de saúde primários e na relação entre os médicos e os seus utentes, à custa da exaustão dos médicos de família”.
Consulte
aqui as informações da FNAM relativas à greve de 8 e 9 de março.