O problema de infertilidade é cada vez mais uma questão que se apresenta nas consultas de Medicina Geral e Familiar. Este problema clínico é extremamente complexo e significa um adiamento da maternidade. Neste sentido, a sessão apresentada no 40.º Encontro Nacional APMGF pretendeu atualizar conhecimentos desde a abordagem inicial ao casal infértil até à sua referenciação para cuidados secundários, em paralelo com a gestão das expectativas e respetivas melhorias que podem acontecer para agilizar e tornar mais leve um processo que, por si, só já tem um peso associado. A médica de família Ana Calafate apresentou e identificou 10 desafios diários de (in)fertilidade para os especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF). Saiba mais na edição 141 do Jornal Médico.
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Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.