Convidado para abrir mais uma edição do congresso major da área cardiovascular, o Prof. Doutor Manuel Sobrinho Simões, médico especialista em diagnóstico e investigação em cancro, fez-se ouvir na sessão de abertura “A inflamação, da saúde à doença: a propósito do futuro da Medicina Cardiovascular”. Perante áreas tão diferentes como a Oncologia e a Cardiologia, o orador sugeriu este tema para debate: “As doenças inflamatórias estão cada vez mais ligadas ao cancro, mas muitas pessoas não as relacionam tanto com as doenças cardiovasculares.” Veja a entrevista.
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Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.