A APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares faz eco da sua preocupação sobre a subida abrupta da taxa de inflação.
Dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR) e do contador online no site da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN), lançado em 2020 através de uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a APOGEN, mostrou que a cada segundo que passa, 15,08 euros são poupados às famílias portuguesas e ao Estado pela dispensa de medicamentos genéricos (MG) nas farmácias comunitárias. Em 2021, a poupança alcançada foi de 479 milhões de euros.
A APOGEN - Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares apresentou um conjunto de “recomendações estratégicas” para o futuro Governo, como o acesso equitativo à saúde e a adoção de medidas que assegurem a sustentabilidade da indústria farmacêutica portuguesa.
Um em cada três especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) inquiridos num estudo sobre medicamentos genéricos (MG) ainda apresenta algumas reservas relativamente à sua eficácia e um quarto sobre a sua composição em relação aos fármacos originadores.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) estimou que, no período de 2021 a 2023, o lançamento de novos medicamentos genéricos é suscetível de gerar uma poupança adicional, em regime ambulatório, superior a 320 milhões de euros. O Jornal Médico esteve à conversa com a presidente da APOGEN, Maria do Carmo Neves, que frisou que a “opção pelos medicamentos genéricos, para além de permitir o tratamento de mais doentes, contribui para a sustentabilidade financeira das famílias”.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) estima que, no período de 2021 a 2023, o lançamento de novos medicamentos genéricos é suscetível de gerar uma poupança adicional, em regime ambulatório, superior a 320 milhões de euros.
Promover o conhecimento sobre os medicamentos genéricos e biossimilares e desenvolver políticas de mercado competitivas e sustentáveis, foram algumas das recomendações apresentadas na e-conference “Valor em Saúde – o Compromisso dos Medicamentos Genéricos e Biossimilares”.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.