Angola registou 7.356 mortes por malária em 2018, uma quebra de quase metade face ao ano anterior. Contudo, a doença continua a ser a principal causa de morte no país.
Em 2017, a malnutrição grave matou 804 crianças angolanas com menos de 5 anos. Esta é a sétima doença com maior número de mortes notificadas pelas autoridades.
A malária é a causa de 35.5% das mortes anuais em crianças entre os zero e os cinco anos, na província do Cuanza Sul, em Angola, devido à insuficiente cobertura sanitária, fraca manutenção dos hospitais, entre outros fatores.
O Governo angolana desbloqueou 203,88 milhões de euros (ME) para obras em seis infraestruturas hospitalares, entre as quais a construção e apetrechamento da Unidade de Tratamento de Queimados em Luanda.
A malária mata diariamente duas a três crianças, no banco pediátrico do Hospital Geral do Moxico, no leste de Angola, situação que acontece nos nove meses de época chuvosa do país.
Angola recebeu um financiamento de 5,2 milhões de euros (ME) do Fundo Global para melhorar do sistema de informação sanitário, no entanto o dinheiro não foi aplicado devido à falta de projetos.
O Ministério da Saúde de Angola lançou um concurso público com 7.667 vagas para o ingresso, promoções e atualizações de carreira no setor da Saúde.
Angola conta com apenas um médico oftalmologista para cada 675 mil habitantes, avançou a diretora do Instituto Nacional de Oftalmologia, Luísa Paiva.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.