Portugal está a participar num projeto internacional que vai avaliar o impacto do ensino à distância na aprendizagem durante a pandemia de COVID-19 e das variantes do novo coronavírus nos tratamentos e vacinas. O “EuCARE” irá reunir e analisar dados de amostras de doentes, profissionais de saúde e da população escolar.
A sazonalidade e a diminuição da efetividade da vacina contra a COVID-19 podem explicar o aumento do número de casos, adiantou um especialista, frisando que a tendência se manterá se não houver um reforço da terceira dose.
A Pfizer revelou que o seu medicamento antiviral experimental contra a COVID-19 reduz em cerca de 90% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com comorbilidades. A farmacêutica vai pedir à agência do medicamento norte-americana e aos reguladores internacionais que autorizem a utilização o mais rapidamente possível.
Um grupo internacional de investigadores no qual estiveram envolvidos especialistas da Fundação Champalimaud descobriu um marcador biológico com potencial para dar prognóstico da gravidade da COVID-19, com a deteção do marcador a resultar de um teste PCR.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou uma revisão contínua de um medicamento oral do laboratório americano Merck para tratar a COVID-19 em adultos. A decisão do comité baseia-se em resultados preliminares de estudos laboratoriais e clínicos sugerindo que o medicamento pode reduzir a capacidade de o SARS-CoV-2 se multiplicar no corpo, impedindo assim a hospitalização ou morte em doentes com a doença.
Um estudo demonstrou que o vírus causador da COVID-19 pode ser sazonal e estar relacionado com as baixas temperaturas e humidade. A investigação liderada pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) pretendeu responder à questão se o SARS-CoV-2 se comportará como o vírus da gripe ou se, pelo contrário, terá condições de propagação em qualquer época do ano.
Uma terceira dose da vacina contra a COVID-19 “é essencial para garantir proteção aos mais vulneráveis”, como pessoas idosas ou com imunidades mais baixas, realçou, em Lisboa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans P. Klüge.
Os recuperados da COVID-19 em Portugal e que tenham de viajar para países que exijam as duas doses das vacinas já podem tomar a segunda dose, aponta uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.