A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alertou hoje para que o acesso aos cuidados de saúde das pessoas que apresentem um agravamento da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) não pode ser condicionado pela pandemia de Covid-19.
O presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, José Alves, alerta para a necessidade urgente de democratizar a espirometria, por forma a melhor e mais precocemente diagnosticar a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Por ocasião do Dia Mundial da DPOC, que se assinala a 18 de novembro, o pneumologista partilhou com o Jornal Médico alguns números sobre esta doença crónica, que é ainda subdiagnosticada e que diminui a qualidade de vida dos doentes.
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alertou hoje para a necessidade do diagnóstico precoce da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), que afeta 800 mil portugueses e representa um risco acrescido em caso de infeção pelo novo coronavírus.
Quais as principais causas da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)? Que papel ocupa o médico de família (MF) no acompanhamento destes doentes? E há, ou não, relação entre a Covid-19 e a DPOC? Estas foram algumas das questões às quais o especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF) Tiago Maricoto respondeu, em entrevista ao Jornal Médico.
A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença prevenível e tratável, caraterizada por limitação do fluxo aéreo persistente e sintomas respiratórios crónicos, secundários a respostas anormais da via aérea e dos alvéolos à exposição a partículas e gases nocivos.