Os dermatologistas Ana Brasileiro e Tiago Torres foram os facilitadores do workshop “Doente do futuro”, onde o foco recaiu sobre as necessidades das pessoas que sofrem de patologias dermatológicas, plasmadas na apresentação feita pela Communications & Patient Advocacy Head da Novartis Portugal, Patrícia Adegas, no âmbito do Derma Innovation Summit. Entre as principais lacunas a colmatar contam-se a acessibilidade e a proximidade ao médico, que a tecnologia, as apps, a robótica e a inteligência artificial (IA) certamente vão permitir tornar mais eficientes e céleres.
Estas palavras, proferidas pelo diretor do serviço de Dermatologia do Hospital Santa Creu i Sant Pau (Barcelona), Luis Puig, deram início ao Derma Innovation Summit, um encontro online promovido recentemente pela Novartis, com o objetivo de pensar a Dermatologia do futuro.
Atualmente, os médicos assumem – muito mais do que desejariam – a realização de tarefas burocráticas não-assistenciais, que lhes roubam grande parte do tempo de consulta.
A questão deu o mote para o terceiro workshop do Derma Innovation Summit, onde a parceria entre Dermatologia e Medicina Geral e Familiar (MGF) procurou responder com soluções inovadoras. A definição de critérios de urgência e de prioridade para referenciação foi uma das ideias defendidas, assim como a importância do Registo Nacional de Doentes Dermatológicos “como um caminho para o futuro e uma afirmação epidemiológica da patologia dermatológica em Portugal”.
Pensar o futuro da Dermatologia foi o objetivo do Derma Innovation Summit, uma iniciativa promovida pela Novartis, com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), que decorreu no passado dia 10 de outubro. A clínica, o doente e a referenciação do futuro estiveram no centro desta reflexão que os participantes descreveram como “muito criativa” e “fora da caixa”, por se ter baseado na inovadora metodologia de design thinking, que todos consideraram “extremamente útil na identificação de soluções e possíveis caminhos a seguir”.
Assista aos destaques do evento, no vídeo:
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.