O Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) lançou hoje o “Guia prático de gestão da Asma nos CSP”, para assinalar o Dia Mundial da Asma.
Em entrevista ao Jornal Médico, a propósito do Dia Mundial da Asma, que se assinala esta terça-feira, 4 de maio, o presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), Manuel Branco Ferreira, dá conta de que a asma ainda é subdiagnosticada e desvalorizada enquanto doença crónica, subsistindo ideias erradas em relação à doença e ao respetivo tratamento.
Com o objetivo de sensibilizar a população para necessidade de conhecer a asma e as complicações inerentes, a Associação Portuguesa de Asmáticos e a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) reuniram-se para assinalar a efeméride com um conjunto de iniciativas, entre as quais a produção do Hino da Primavera e de um videoclip temático. Pretende-se, de uma forma lúdica e jovial, difundir uma mensagem de alerta, consciencialização e otimismo face à asma.
No âmbito do Dia Mundial da Asma, que se assinala já amanhã, 1 de maio, a campanha “Vencer a Asma” quer sensibilizar para a importância da redução do número de casos subdiagnosticados em Portugal.
A propósito do Dia Mundial da Asma, efeméride que se assinala no próximo dia 1 de maio, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) destaca a importância do controlo da doença para melhorar a qualidade de vida dos asmáticos.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.