Fontes oficiais avançaram que a pediatra Maria do Céu Machado vai ser a nova presidente da Autoridade do Medicamento (Infarmed), substituindo Henrique Luz Rodrigues.
Os especialistas de Medicina Geral e Familiar vão ver reforçado o seu papel e envolvimento na área da vigilância da segurança e notificação de reações adversas a medicamentos. A colaboração entre a ARSVLT e o Infarmed foi ontem anunciada, na mesma data da inauguração da nova Unidade de Farmacovigilância deste último organismo, a oitava a integrar o Sistema Nacional de Farmacovigilância. Sob a alçada da Direção de Gestão do Risco de Medicamentos (DGRM) do Infarmed, a criação desta nova área pretende abranger uma população total de um milhão de habitantes.
As farmácias portuguesas vão reforçar os serviços de saúde pública, em articulação com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), à semelhança do programa de troca de seringas ou dispensa de medicamentos para o VIH/sida nas farmácias comunitárias.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) aprovou a comparticipação de humira (adalimumab) da biofarmacêutica AbbVie para o tratamento da hidradenite supurativa (acne inversa) ativa, moderada a grave, sempre que prescrito pelo médico dermatologista em consultas especializadas, no diagnóstico e tratamento da hidradenite supurativa, nos hospitais do SNS e nos hospitais privados. Adalimumab é, neste momento, o primeiro e único medicamento aprovado para o tratamento da hidradenite supurativa na União Europeia.
A empresa farmacêutica Takeda informa que o Infarmed deferiu o processo de avaliação do medicamento Adcetris (brentuximab vedotina) da Takeda para o tratamento de doentes adultos com linfoma de Hodgkin (LH) CD30+ recidivante ou refratário e para o tratamento de doentes adultos com linfoma anaplásico de grandes células sistémico (LAGC) recidivante ou refratário.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai deixar de comparticipar vários medicamentos das áreas cerebrovascular e osteoarticular e reduzir o apoio que dá a fármacos para a diabetes com benefícios cardiovasculares não demonstrados.
Em 2016 foi aprovado o maior número de medicamentos inovadores de sempre em Portugal. Durante o ano, o Infarmed aprovou o financiamento ou a comparticipação de 51 medicamentos, 35 dos quais de uso hospitalar, o que representa um acréscimo de 38% em relação a 2015.
Os medicamentos para o tratamento da dor oncológica, moderada a forte, passam a incluir duas novas substâncias ativas, Oxicodona e Oxicodona+Naxolona, e mantêm 90% de comparticipação, como estabelecido desde 2010, de acordo com portaria publicada hoje.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.