Hoje, durante o evento “Assegurar a Inovação, Garantindo a Sustentabilidade”, vai ser apresentada uma nova aplicação desenvolvida pelo Infarmed, a Infarmedia.
Infarmed desmente que haja “crianças em Portugal a ser tratadas com derivados de canábis”, como noticiado pelo Diário de Notícias (DN).
Foi aprovado o financiamento de sete medicamentos órfãos em 2017, destinados ao tratamento de portadores de doenças raras. Ao todo, estão disponíveis e a ser utilizados 62 medicamentos, o que corresponde a “mais do dobro do que o registado há dez anos”, revelou o Infarmed em comunicado.
Os cidadãos portugueses estão a utilizar mais medicamentos: em 2017, adquiriram mais 1,4 milhões de embalagens de medicamentos nas farmácias face a 2016, tendo sido dispensadas 157 milhões no total, o maior volume dos últimos cinco anos.
A presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, defende a utilização da canábis como medicamento, desde que em condições específicas e controladas e não através de auto cultivo.
Mais de 15 mil doentes com hepatite C iniciaram tratamento nos últimos três anos, avança o Infarmed, em comunicado enviado às redações.
O Infarmed efetuou 1.266 inspeções a nível nacional em 2017, ultrapassando o número das ações desenvolvidas no ano anterior. A maior parte envolveu farmácias e locais de venda livre de medicamentos não sujeitos a receita médica, revelou o organismo em comunicado.
Uma conferência sobre o futuro do Infarmed prevista para hoje foi cancelada por não existirem condições de momento para um “debate sério” e uma “análise ponderada”.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.