A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) quer que o Governo firme, já este ano, um novo acordo relativo à despesa pública com medicamentos, como o que tinha sido assinado em 2016 e que está a terminar.
Quase 113 mil unidades de medicamentos foram intercetadas pelas autoridades portuguesas no primeiro semestre de 2017, por suspeita de falsificação. De acordo com os dados do Infarmed, 18% das mesmas foram destruídas.
Dezenas de doentes crónicos protestaram, hoje, junto à sede da Organização Pan-Americana da Saúde, em Caracas, pela falta de medicamentos para tratamentos no país.
Recentemente, a Bayer Portugal lançou um website que tem como objetivo ser um portal informativo sobre os benefícios e riscos dos medicamentos.
A Comissão de Proteção de Dados (CNPD) avisa que o novo regime jurídico de medicamentos cria um sistema de registo de reclamações que pode conter dados pessoais de saúde e alerta para a possibilidade de incidir sobre dados sensíveis.
Um em cada dez portugueses deixou, no último ano, de comprar medicamentos prescritos pelo médico por falta de dinheiro, um valor que baixou relativamente a 2016.
Os cidadãos portugueses estão a utilizar mais medicamentos: em 2017, adquiriram mais 1,4 milhões de embalagens de medicamentos nas farmácias face a 2016, tendo sido dispensadas 157 milhões no total, o maior volume dos últimos cinco anos.
Os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos mantêm-se estáveis, representando 1,23% do PIB, já relativamente ao orçamento do SNS, dizem respeito a um quarto (25,4%), de acordo com os dados revelados pelo Infarmed.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.