Mais de uma centena de trabalhadores da saúde esteve ontem concentrada, desde as 16:00 horas, junto ao Ministério da Saúde, num protesto que reclama a criação de uma carreira e as 35 horas de trabalho para todos.
O ministro da Saúde reconheceu ontem em Mafra que Portugal tem de trabalhar para ter sustentabilidade na saúde, reagindo sem surpresas às conclusões do relatório pós-programa de ajustamento da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu a Portugal.
O ministro da Saúde revelou hoje que o ministério que dirige vai ter mais dinheiro em 2018, mas que o valor a mais não irá contemplar todas as reivindicações dos profissionais do setor.
Os portugueses vão consumir este ano menos 4.225 toneladas de açúcar graças à taxação de bebidas açucaradas, que levou a indústria a vender alternativas mais saudáveis, afirmou hoje o ministro da Saúde.
Os sindicatos dos médicos acusaram o Ministério da Justiça de provocação, ao cancelaram uma reunião dedicada aos profissionais de Medicina Legal sem avisar todas as estruturas sindicais, usando um argumento que apelidam de “disparatado”.
A Ordem dos Médicos (OM) recusou a intenção do ministro da Saúde de tentar travar a saída para o setor privado dos médicos que formem a sua especialidade no público, classificando-a como “desadequada” e “criadora de instabilidade”.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o aumento de 4,3% na despesa da saúde verificado até agosto, divulgado segunda-feira pela Direção-Geral do Orçamento, é indicador de que não existiu austeridade no setor.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afirmou hoje à Agência Lusa que acredita num entendimento entre os médicos e o Ministério da Saúde, apelando ao ministro para que “chegue a um entendimento” com os sindicatos.
Era 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o estado de Pandemia por COVID-19 e a organização dos serviços saúde, como conhecíamos até então, mudou. Reorganizaram-se serviços, redefiniram-se prioridades, com um fim comum: combater o SARS-CoV-2 e evitar o colapso do Serviço Nacional de Saúde, que, sem pandemia, já vivia em constante sobrecarga.