A ministra da Saúde, Marta Temido, garantiu que vão abrir 40 Unidades de Saúde (USF) até ao final da legislatura, com o objetivo de aliviar a pressão sobre os cuidados hospitalares.
O número de profissionais do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, incluindo os hospitais em regime de Parceria Público-Privada (PPP), deverá atingir os 136 mil já em dezembro, mais quatro mil (3%) face ao ano anterior.
A Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) criticou o facto da proposta de Orçamento do Estado para 2019 apenas incluir a abertura de 20 novas unidades de saúde familiar (USF).
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) considera que com a proposta de Orçamento do Estado para 2019 “é difícil” que a ministra da Saúde “consiga resolver os principais problemas” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Bloco de Esquerda (BE) defendeu que o Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2019) deve dar prioridade a investimentos em hospitais públicos e medidas para fixar médicos e enfermeiros no interior do país.
O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou ter “seríssimas dúvidas” em relação às melhorias do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o Orçamento do Estado para 2019.
A Plataforma Saúde em Diálogo criticou o facto do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2019) não contemplar qualquer previsão financeira para avançar com o estatuto do cuidador informal.
A Ordem dos Médicos congratulou o reforço da verba para a Saúde previsto no próximo Orçamento do Estado (OE 2019), contudo lamentou que o Governo tenha decidido adiar a redução das listas de utentes dos médicos de família (MF).
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.