A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) salienta a importância das Unidades de Cuidados Respiratórios Intermédios integradas em serviços de pneumologia, dado a especificidade e complexidade das terapias respiratórias não invasivas e dos doentes elegíveis para as mesmas.
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) alertou hoje para a necessidade do diagnóstico precoce da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), que afeta 800 mil portugueses e representa um risco acrescido em caso de infeção pelo novo coronavírus.
O Serviço de Pneumologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) deixou de receber novos doentes para internamento, depois de detetados pelo menos cinco casos de Covid-19 entre os utentes internados, revelou fonte da unidade hospitalar.
O pneumologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Carlos Robalo Cordeiro, elogiou as campanhas públicas realizadas nos últimos anos relativas às patologias respiratórias mais prevalentes, que permitiram um aumento significativo da vacinação.
O administrador do Hospital Pulido Valente alegou que se o Ministério da Saúde tivesse autorizado a contratação de três pneumologistas esta unidade não teria perdido capacidade formativa em Pneumologia no próximo ano.
O presidente do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) considera incorreta a decisão de tirar capacidade formativa para 2019 nas áreas de pneumologia e imunoalergologia, garantindo que estas unidades de saúde mantêm na íntegra a capacidade de resposta aos doentes.
O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) perdeu a capacidade formativa em pneumologia para 2019, segundo o mapa de vagas de acesso à especialidade, revelou a Ordem dos Médicos (OM).
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) promove, na próxima semana, a 1ª edição da Escola de Ciência, destinada a profissionais da área da saúde respiratória. Trata-se de uma formação que tem como objetivo aprofundar conhecimentos na área de bioestatística e na sua aplicação em investigação clínica epidemiológica em Pneumologia.
O programa formativo baseia-se em exposições teóricas e exercícios práticos para que os profissionais desenvolvam competências de planeamento, execução, análise e interpretação, bem como em estatística descritiva e análise exploratória de dados. Os formandos poderão ainda aprofundar conhecimentos sobre conceitos epidemiológicos na definição, classificação, ocorrência/extensão da doença; distribuições de probabilidade; inferência estatística; testes de diagnóstico; Post estimation analysis e epidemiologia clínica, que envolve noções de risco, prognóstico, fator preditivo/prognóstico, fontes de erro e modificação de efeitos.
Segundo o presidente da SPP, Venceslau Hespanhol, “em ciência, e particularmente na área da saúde, a investigação e a correta validação de dados são fundamentais não só para conferir uma maior credibilidade à informação, como também para permitir um maior aprofundamento da mesma. Para a SPP, a formação em bioestatística constitui uma mais-valia não só para quem desenvolve estudos científicos, mas também para quem pretende elaborar protocolos de investigação, análises e reportes de resultados ou, simplesmente, transformar uma investigação num artigo científico ou até aprofundar uma investigação publicada”.
A Escola de Ciência da SPP terá lugar na semana de 10 a 15 de julho, na sede da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em Lisboa.