Com a situação pandémica gradualmente a melhorar em Portugal, e quando se começa a preparar a recuperação da atividade assistencial não realizada e fortemente impactada pela pandemia de COVID-19, consideramos essencial a correta otimização da anemia e da deficiência de ferro no doente candidato a cirurgia eletiva, resultando não só na eficaz gestão de recursos como também na melhoria do desempenho das unidades hospitalares e da qualidade do tratamento prestado aos doentes.
Seis entidades da área da saúde defenderam que uma das estratégias de retoma da atividade assistencial é a otimização de situações de doentes com anemia, que ficaram atrasadas em consequência da pandemia da COVID-19.
Afeta os adultos, os idosos, as mulheres e os homens. A anemia não discrimina, afetando também os adolescentes.
A Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia alertou hoje para o problema da anemia nos adolescentes, cuja dimensão quer identificar através de um estudo epidemiológico como o que realizou para determinar a prevalência da doença em adultos.
A relação entre anemia e doença renal em Portugal e o tratamento da mesma vai ser tema de um estudo, o ‘NEFROPOR’, coordenado pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia.
Reconhecida como um problema global de saúde pública, a anemia afeta cerca de um quarto da população mundial, com a Organização Mundial da Saúde a estimar, em 2011, uma prevalência de anemia gestacional de 38%, valor que chega aos 26% na Europa.
O Unicef Portugal anunciou hoje o lançamento de uma campanha de angariação de fundos para apoiar a distribuição de suplementos de ferro em Cabo Verde, onde 43% dos menores de cinco anos sofrem de anemia.
O mais recente estudo nacional (EMPIRE) sobre prevalência da anemia e da deficiência de ferro na população portuguesa confirma que a anemia é um problema de saúde pública na população portuguesa adulta, afetando uma em cada cinco pessoas em algum momento da sua vida.
No processo de reflexão da minha prática clínica, levo em conta para além do meu índice de desempenho geral (IDG) e da satisfação dos meus pacientes, a opinião dos Outros. Não deixo, por isso, de ler as entrevistas cujos destaques despertam em mim o interesse sobre o que pensam e o que esperam das minhas funções, como médico de família. Selecionei alguns títulos divulgados pelo Jornal Médico, que mereceram a minha atenção no último ano: