A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) alertam a população para a importância do rastreio ao cancro colorretal e apelam às autoridades de saúde para a necessidade de retomar o programa organizado.
A CUF Oncologia anunciou que vai reforçar as Vias Verdes de Diagnóstico, em todos os seus Hospitais, entre os dias 1 e 15 de julho, numa ação denominada “Hoje ainda não é tarde”.
A incidência de casos de cancro colorretal está a aumentar em pessoas com menos de 50 anos em pelo menos sete países desenvolvidos, embora esteja a diminuir ou a estabilizar na população mais velha.
Os valores mais elevados de mortalidade por cancro colorretal tendem a localizar-se nas regiões d Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e do Alentejo, revela um estudo que será hoje divulgado.
O Governo Regional da Madeira quer rastrear, já no próximo ano, 100% dos grupos de risco dos cancros de colo do útero e colorretal.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) garante ter rastreio de base populacional ao cancro colorretal, situação denunciada pela Europacolon Portugal.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) indicou que as recomendações europeias no âmbito do rastreio do cancro colorretal continuam a ser a pesquisa de sangue oculto como teste primário, mas reconheceu que a colonoscopia tem maior capacidade de diagnóstico.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), Luís Tomé, defendeu uma discussão aberta sobre o melhor método de prevenir o tumor colorretal, que mata anualmente cerca de 4.000 pessoas em Portugal.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.