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Uma equipa de investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), no Porto, conseguiu determinar o funcionamento do mecanismo que inicia a separação dos cromossomas quando as células se dividem, o que pode vir a permitir controlar erros na divisão celular, que estão na origem do cancro.

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Um estudo publicado hoje na revista British Medical Journal (BMJ) indica que as pessoas deprimidas ou ansiosas podem ter uma maior probabilidade de morrer de certos tipos de cancro.

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Um investigador da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) desenvolveu um modelo para “ajudar profissionais de saúde a cuidarem melhor de adolescentes com doença oncológica”, anunciou ontem fonte daquele estabelecimento de ensino.

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Decorre no próximo dia 13 de dezembro o encontro “Cancro 2020: Podemos fazer (ainda) melhor”, que terá lugar no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). O evento conta com a participação de vários especialistas de destaque nas mais diversas áreas.

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investigação 4

Um estudo permitiu criar um teste epigenético de aplicação imediata que identifica 87% dos cancros de origem desconhecida, permitindo prescrever tratamentos específicos e aumentar a sobrevivência do doente.

O resultado da investigação, publicado na revista Lancet Oncology, permitiu desenvolver e validar o primeiro diagnóstico epigenético para pessoas com cancro de origem desconhecida - um cancro agressivo que provoca metáteses antes de o tumor primário se evidenciar.

O novo sistema diagnóstico foi desenvolvido por Manel Esteller, diretor do Programa de Epigenética e Biologia do Cancro do Instituto de Investigação Biomédica de Bellvitge, em Barcelona.

O teste permite determinar entre cinco e 10 dias a origem do tumor, vai ser comercializado em todo o mundo pela farmacêutica Ferrer.

O teste mostrou até agora ser uma potente ferramenta para identificar o tumor primário em pessoas com cancro de origem desconhecida e, consequentemente, permite acelerar o processo de diagnóstico e abrir a porta para a escolha de um medicamento específico dirigido àquele tipo de tumor.

“Agora o doente não será tratado ‘às cegas’, mas poderá receber uma terapia muito mais específica para o tipo tumoral que tiver”, afirmou Manel Esteller.

O investigador salientou ainda que o teste não é uma descoberta a “desenvolver nos próximos anos”, mas que já pode ser aplicado.

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celulasestaminais

Uma empresa portuguesa de biotecnologia descobriu uma técnica inovadora de multiplicação de células estaminais, que já estão a ser usadas em investigação e que podem, no futuro, ajudar no tratamento do cancro.

A StemCell2Max, criada há cerca de um ano, é também a primeira empresa portuguesa biotecnológica da área da saúde a receber um financiamento (estimado em 50 mil euros) da Comissão Europeia, escolhida entre 1995 projetos.

De acordo com Filipa Matos Baptista, diretora de Marketing e cofundadora da SremCell2Max, o projeto, “revolucionário”, permite já hoje que universidades tenham células estaminais suficientes para investigar doenças como o cancro ou a diabetes, a sida ou o ébola.

Mas a empresa, que nasceu do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa (IMM), quer ir mais longe e atingir o mercado clínico, podendo ser uma alternativa para os transplantes de medula.

As estimativas indicam que 20% dos doentes não encontram um dador de medula óssea compatível, havendo também problemas posteriores de rejeição em 10-15% dos casos de transplante.

Dentro de um período, que Filipa Matos Baptista calcula não ser inferior a cinco anos, a tecnologia da empresa poderá permitir a disponibilização do número de células do cordão umbilical suficientes para tratar esses doentes.

“Hoje já garantimos células suficientes para investigação. É um produto que já comercializamos para universidades europeias e norte-americanas. E isto, em apenas um ano de atividade”, segundo Maria Brandão de Vasconcelos, presidente e cofundadora da empresa.

Filipa Matos Batista considera importante o prémio mas o valor, 50 mil euros, é quase “simbólico”, porque o importante é o reconhecimento da importância do trabalho da StemCell2MAX e “demonstra a inovação qualidade e capacidade de entrada no mercado nacional e internacional”.

Maria Brandão de Vasconcelos considera também o prémio um “passo importante para o desenvolvimento da estratégia de entrada no mercado clínico”.

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Cafe

O consumo de bebidas muito quentes é uma "causa provável" do cancro do esófago, declarou hoje o centro de investigação da doença da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Centro Internacional de Investigação sobre Cancro (CIRC, sigla em francês) eliminou também as suspeitas sobre o café ou o chá-mate, consumidos a temperaturas normais.

"Estes resultados permitem pensar que o consumo de bebidas muito quentes é uma causa provável de cancro do esófago e que é a temperatura, mais do que a bebida em si, que parece ser a causa" da doença, afirmou o diretor do centro, Christopher Wild.

O centro reviu mais de mil estudos científicos sobre as alegadas propriedades do café e do chá-mate que causam cancro, muito popular na América do Sul.

Desde 1991, data da última avaliação, as duas bebidas tinham sido classificadas como "possivelmente cancerígenas".

Dados reunidos desde então sugerem que nenhuma das bebidas pode ser relacionada com um risco de cancro mais elevado, de acordo com o CIRC.

Contudo, alguns dados indicavam que beber estas, ou quaisquer outras bebidas, a temperaturas superiores a 65 graus centígrados (65ºC) pode causar cancro do esófago.

"Estudos efetuados em locais como a China, Irão, Turquia e América do Sul, onde o chá ou o chá-mate são tradicionalmente bebidos muito quentes (a cerca de 70ºC) mostraram que o risco de cancro do esófago aumenta com a temperatura a que a bebida é consumida", disse o CIRC.

"O consumo de bebidas muito quentes, a temperaturas superiores a 65ºC, foi classificado como 'provavelmente' cancerígeno".

O estudo considerou fatores que podiam alterar a avaliação do risco de cancro, como o consumo de álcool e tabaco.

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Farmacia_hospitalar

Os autores do Relatório de Primavera defendem a dispensa de medicamentos contra o cancro em farmácia comunitária, tal como está previsto para o VIH/Sida, medida que iria “facilitar o acesso dos doentes a este tipo de medicação”.

Elaborado pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), o Relatório de Primavera, este ano intitulado “Saúde – procuram-se novos caminhos”, vai ser hoje apresentado, em Lisboa.

Nas conclusões do documento, que entre outros temas analisou a questão do acesso aos medicamentos, os autores analisaram as questões relacionadas com as garantias de adesão à terapêutica antirretroviral.

Na base desta análise esteve um despacho deste ano “que valoriza o papel das farmácias comunitárias enquanto agentes de prestação de cuidados e do desenvolvimento de medidas de apoio à utilização racional do medicamento para nelas se ensaiar a delegação parcial da administração de terapêutica oral em oncologia e doenças transmissíveis”.

“O ensaio piloto está a ser aguardado com grande expectativa, pois permitirá verificar as questões processuais e as potenciais implicações na acessibilidade e na adesão à terapêutica por parte dos doentes”, lê-se no documento.

Os autores consideram premente a “necessidade de capacitar os doentes e os profissionais de saúde, nomeadamente os que irão começar a efetuar a dispensa destes medicamentos, para que possam prestar um melhor serviço e acompanhamento aos doentes VIH/Sida”.

Nesta matéria, alerta para “a importância de alargar este tipo de ensaio à terapêutica oncológica oral, em conformidade com o preconizado no Plano Nacional de Saúde, revisão e extensão a 2020, onde são identificadas as metas para 2020, que se centram nomeadamente na mortalidade prematura”.

“Sendo o cancro um dos claros determinantes para a mortalidade prematura, seria expectável que o acesso à terapêutica oncológica fosse identificado como prioritário”, prossegue o documento.

Na visão dos autores, os novos caminhos nesta área devem passar por medidas legislativas promotoras da melhoria no acesso ao tratamento, envolvendo todos os elos da cadeia do sistema de saúde, eliminando todo o tipo de desigualdades, e exigindo uma monitorização contínua que permita uma correta e esclarecida tomada de decisão”.

O OPSS é uma parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, e a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.