O objetivo desta parceria é dinamizar e promover programas e projetos de âmbito educacional nas áreas dos cuidados continuados e paliativos e da solidariedade social. Estará também envolvido no projeto o Núcleo Universitário de Voluntariado dos Estudantes de Medicina (NUVEM).
O Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa (NEMPal) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), vai realizar as IV Jornadas (NEMPal) no dia 19 de março. O evento, que se realizará na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, em formato híbrido, apresenta como principal objetivo a promoção de uma reflexão sobre terapias não convencionais na prestação de cuidados de saúde no que concerne a cuidados paliativos.
A Associação de Cuidados Paliativos afirmou hoje que o SNS está “absolutamente parado” na prestação destes cuidados e alerta para “o risco e o grave erro” que se corre de medir o seu sucesso exclusivamente pela resposta à Covid-19.
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou a criação de um “BI dos cuidados paliativos”, até ao final do ano, para permitir a monitorização das equipas a nível hospitalar e dos cuidados de saúde primários.
Em metade das equipas de cuidados paliativos os médicos têm, diariamente, nove minutos ou menos por cada doente e os psicólogos e assistentes sociais um a dois minutos, revela um estudo do Observatório Português de Cuidados Paliativos (OPCP).
O Observatório Português dos Cuidados Paliativos (OPCP) afirma que a cobertura universal de cuidados paliativos “está longe” de ser alcançada, salientando a existência de “profundas assimetrias” no país. No “Relatório de Outono 2019”, divulgado ontem, a OPCP analisou a cobertura da rede, reportando-se aos dados vigentes em 31 de dezembro de 2018.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.