Portugal tem “elevada necessidade” de cuidados paliativos, “tanto para adultos, como para crianças”, de acordo com um estudo divulgado pela Universidade de Coimbra (UC).
A coordenadora das I Jornadas do Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna alertou ontem para o facto de os cuidados paliativos serem introduzidos demasiado tarde nas doenças oncológicas e não oncológicas.
Miguel Julião, professor da Escola de Medicina da Universidade do Minho, recebeu o Clinical Impact Award da Associação Europeia de Cuidados Paliativos, um dos principais prémios mundiais na área. A distinção reconheceu a eficácia da sua “Terapia da Dignidade” no combate ao sofrimento psicológico e existencial dos doentes em fim de vida, entre outras investigações pioneiras em Portugal que desenvolve na área.
O CDS assinalou ontem o “passo importante” da aprovação do projeto de lei sobre os direitos das pessoas em fim de vida, viabilizado pela abstenção da esquerda.
A deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto apelou ontem a um consenso sobre a iniciativa do partido pelos "direitos das pessoas doentes em fim de vida", defendendo que é “supra-ideológica” porque humaniza e dignifica os cuidados de saúde.
O governo anunciou ontem que os doentes que precisem de cuidados paliativos vão deixar de pagar taxas moderadoras por estes serviços.
O Governo dos Açores pretende alargar aos hospitais da Terceira e do Faial as equipas de cuidados paliativos, e ampliar a mais ilhas o serviço domiciliário nesta área.
A reforma dos Cuidados Paliativos e a necessidade de formação foram o mote que levou a UCC Anadia a lançar o “Seminário de Cuidados Paliativos”, que decorre de 8 a 10 de maio, na Biblioteca Municipal de Anadia.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.