O especialista em doenças infeciosas Francisco Antunes advertiu hoje que este ano as estirpes do vírus da gripe sazonal são mais violentas e, por haver "taxas de vacinação inadequadas na população”, poderá existir maior risco para as pessoas mais vulneráveis.
O Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa em parceria com a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, vai realizar um webinar, no próximo dia 13 de janeiro pelas 17 horas, sobre gripe e Covid-19 para profissionais de saúde.
Cerca de metade dos portugueses que integram grupos prioritários já se vacinaram contra a gripe, de acordo com o relatório Vacinómetro, que monitoriza a cobertura vacinal contra a gripe entre idosos, doentes crónicos, grávidas e profissionais de saúde.
As farmácias devem conseguir vacinar “quase 400 mil pessoas” até ao final da semana, adiantou hoje a bastonária dos Farmacêuticos sobre um processo que considerou “complexo e que deveria ter sido melhor coordenado”.
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lança a sua mais recente campanha de redução de risco contra a gripe e pneumonia pneumocócica. A associação deixa um alerta: as pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, têm um risco superior de complicações e mortalidade associadas à gripe e pneumonia pneumocócica, mesmo com uma boa gestão da doença.
O Governo disponibilizou 10 mil doses de vacinas da gripe para os profissionais das farmácias comunitárias na primeira semana da segunda fase da campanha de vacinação informou o secretário de Estado e Adjunto da Saúde.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.