O período de isolamento para as pessoas assintomáticas que testam positivo à COVID-19 e têm doença ligeira passa a ser de sete dias, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS). As normas atualizadas também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco, mas alteram as definições destes contactos.
A ministra da Saúde, Marta Temido, esclareceu ontem que o período de isolamento profilático para pessoas infetadas com o novo coronavírus não foi alterado, mas sim o critério da alta clínica.
A diretora-geral da Saúde defendeu hoje que seria “extraordinariamente positivo” reduzir o período de isolamento de 14 para 10 dias devido ao contágio de covid-19, mas que esse tempo só será encurtado se houver uma “evidência científica robusta”.
O isolamento de casos de Covid-19 e o rastreio dos contactos são vitais para o controlo epidémico da doença causada pelo novo coronavírus, de acordo com um estudo desenvolvido no Reino Unido e publicado na revista científica Lancet.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.