De acordo com um estudo lançado a 10 de novembro pela Médis, 53% das mulheres têm pelo menos uma doença diagnosticada e 21% vivem mesmo com mais de duas doenças. Em comparação, os homens ficam-se pelos 50% e 11%, respetivamente. Na doença mental a diferença entre os sexos agrava-se: 16% das mulheres têm uma doença diagnosticada, enquanto os homens correspondem a uma percentagem de 6%.
Leia o artigo de opinião da autoria de Ana Teresa Timóteo, cardiologista, no Hospital Santa Marta, CHULC, de Lisboa, e professora Auxiliar, na NOVA Medica School, a propósito do Dia Mundial do Coração, assinalado a 29 de setembro, acerca da saúde cardiovascular no feminino.
A saúde da mulher “evoluiu decisivamente” com a criação do SNS, destaca Vera Pires da Silva, da comissão coordenadora do Grupo de Estudos da Saúde da Mulher da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Se áreas como o acesso gratuito a métodos contracetivos e a despenalização da interrupção voluntaria da gravidez foram “grandes marcos para a saúde das mulheres portuguesas”, a responsável considera, contudo, que “ainda existe um percurso a fazer, nomeadamente no que concerne à violência de género e à inclusão de mulheres em ensaios clínicos”. Leia a entrevista a Vera Pires da Silva, da comissão coordenadora do Grupo de Estudos da Saúde da Mulher da APMGF.
Hoje assinala-se o Dia Mundial da Hipertensão e sabe-se que esta patologia é responsável por uma em cada cinco mortes entre as mulheres.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.